“Em Parnaíba pode chover forte, mas não pode alagar. Acho que é a única cidade do mundo onde durante a precipitação pluviométrica ou minutos após a água cair o piso das ruas deve ficar enxutinho.
Nossa cidade tem um lençol freático baixíssimo em relação ao nível do mar. A impermeabilização asfáltica e poliédrica dificulta a infiltração das águas. A drenagem existente só existe nos bairros São José, do Carmo e de Fátima – realizadas com critério – na administração do Dr. João Silva Filho na década de 1980, além de outras pontuais para resolver problemas imediatos. Fale-se que muitas residências são construidas g sem observar as determinações do Código de Obras do Município.
Gestores municipais populistas são contumazes em pavimentar bairros inteiros como o Bairro Piauí sem sequer tirarem “curva de nível” (causa da origem do famoso “Piscinão”) que tantos transtornos tem provocado aos moradores das imediações.
Outro fator contributivo para o até perigoso incômodo foi o serviço de distribuição da rede de abastecimento d’agua de má qualidade realizado pela AGESPISA, além da deficiente manutenção da restauração de calçamentos.
Tenho observado que segmentos da imprensa local postam fotos na hora em que a chuva ocorre ou imediato, mostrando o que chamam de alagamento quando muitas vezes as águas não chegam a superar o meio-fio. O objetivo não é chamar a atenção para o problema, mas exclusivamente, promover a crítica proposital e politiqueira ao Prefeito.
Assumamos postura mais racional ao apontar as causas do problema e não apenas “meter o pau”. Aliás, “o risco que corre o pau corre o machado”.
Por: Professor Renato Santos Junior
O “professor” escreve mal e tem pouco conhecimento de gramática, engenharia e geologia. Além do mais tenta defender o prefeito, mas ao mesmo tempo fala da péssima condição dos calçamentos na atual administração.