Gleisi Hoffmann lamenta tatuagem ofensiva à presidente Dilma

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) lamentou que, mais uma vez, a presidente da República, Dilma Rousseff, tenha sido vítima de agressões de cunho sexual.

Desta vez, um tatuador, a pedido do cliente, fez um desenho sexualmente ofensivo, sem qualquer conteúdo político ou de crítica oposicionista, e sem, ao menos, questionar a mensagem solicitada.

Segundo Gleisi Hoffmann, a tatuagem não passa de crime e a representação bruta, grotesca e animalesca apenas reforça a cultura do estupro e de violência contra as mulheres na sociedade brasileira.Gleisi Hoffmann

— É por isso, por essa permissividade, que temos meninas e mulheres sendo diariamente violentadas, invadidas, abusadas e mortas em nosso país, sem que haja punição dos culpados. Há uma impunidade crônica nos crimes de violência contra a mulher, como se a mulher fosse uma posse, a qual o homem pode ter acesso a qualquer momento.

A senadora Gleisi Hoffmann avalia, ainda, que a violência contra as mulheres tem aumentado ultimamente. E o que é pior é que alguns projetos em análise no Congresso Nacional, ao invés de servirem para impedir esse fato, podem reforçá-lo.

É o caso da proposta que dificulta o acesso de mulheres estupradas ao aborto, disse a senadora, ao lembrar ainda que a violência atinge mais as negras e jovens.

Gleisi Hoffmann disse também que a Secretaria de Direitos Humanos deve começar, a partir de hoje, a busca na rede mundial de computadores de qualquer mensagem de conteúdo agressivo a mulheres, negros, índios e população LGBT.

Agência Senado

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