Aedes aegypti transmite verme no coração e causa morte de cães

Apesar do senso comum, os alvos do mosquito Aedes aegypti não são apenas as pessoas, mas também seres felpudos e de quatro patas. Pois é, como se já não bastasse a transmissão para seres humanos, o famoso “mosquito da dengue” também transmite uma grave doença nos cães: a Dirofilariose.Aedes aegypti transmite verme no coração e causa morte de cães_01

A dirofilariose, também conhecida como verme do coração, é uma zoonose, causada pelo filarídio Dirofilaria immitis que ataca preferencialmente cães, mas também outros mamíferos domésticos e até mesmo o homem. Esta enfermidade é muito comum em cidades litorâneas e de clima quente, no entanto há o relato de vários casos em cidades interlitorâneas longe do litoral. A dirofilariose canina é uma doença que tem entre seus vetores o mosquito transmissor da dengue, do zika vírus e do chikungunya.

Cães também podem ser vítimas dos mosquitos (Crédito: Reprodução)
Cães também podem ser vítimas dos mosquitos (Crédito: Reprodução)

A partir do momento em que o Aedes aegypti contaminado com a dirofilária pica o cão, o verme é transmitido para o animal, caindo na corrente sanguínea e indo direto ao coração, onde instantaneamente começa a causar danos. Podendo atingir até 20 centímetros de comprimento. É um verme que fica em forma de novelo. O animal infectado chega a abrigar no coração dez larvas ou até mais. Este parasita se alimenta dos componentes do sangue, nutrientes e proteínas do animal e causando cansaço, dificuldade para se exercitar, tosse e edema pulmonar.

Com informações do Diario de Biologia

Agentes de Saúde e militares orientarão sobre combate e prevenção do Aedes Aegypti

A Prefeitura de Parnaíba, através da Secretaria da Saúde, vai realizar na manhã de sábado (13) uma mobilização contra o mosquito Aedes Aegypti no Bairro do Carmo. Será realizada uma cerimônia de abertura às 07h no Calçadão Cultural na Beira Rio, com a presença do Executivo Municipal, o assessor técnico do Governo Federal Paulo Rebello, os agentes de endemia e os agentes comunitários de saúde e a sociedade civil.Agentes de Saúde e militares orientarão sobre combate e prevenção do Aedes AegyptiA Secretaria da Saúde e as forças militares farão visitas em todas as residências no Bairro do Carmo para orientar e fazer intervenções necessárias junto às famílias. O combate ao mosquito Aedes Aegypti, além dos profissionais da saúde, agora conta com o apoio militar.

O Ministério da Defesa determinou a atuação militar por conta dos casos de febre chinkungunya, dengue e o vírus da zika. Portanto, os militares e os agentes de saúde, vão fazer um trabalho de conscientização da população. Das 07h às 16h, ainda serão feitas panfletagens no centro comercial de Parnaíba.

Ascom da Prefeitura de Parnaíba

Pesquisa aponta que pinhão roxo pode combater o Aedes aegypti

Alunos do curso de Biologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI/Campus Poeta Torquato Neto), descobriram através de pesquisa, que o Pinhão Roxo, uma planta facilmente encontrada na região nordeste, pode ser utilizada no combate ao mosquito Aedes Aegypti. A pesquisa foi desenvolvida através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) entre os anos de 2013 e 2014.

Pinhão roxo

A professora Francielle Aline Martins, coordenadora do projeto “Atividade larvicida de Jatropha para Aedes aegypti”, explica que o objetivo era avaliar a eficiência do pinhão roxo, manso e bravo na eliminação do mosquito. Durante a pesquisa, larvas do mosquito foram colocadas no chá, em diferentes concentrações, feito a partir de folhas ressecadas das plantas. “A gente observou com o passar do tempo que o chá do pinhão roxo foi muito tóxico e que, por isso, as lavras não chegavam na fase adulta”, explicou a coordenadora. Foram avaliados ainda o látex e o óleo das sementes dos três tipos de planta.

“Buscamos algum composto alternativo que possa ser menos danoso que o larvicida químico, que é utilizado atualmente”, explicou Rafael Silva, autor do projeto de pesquisa. “Através dos resultados a gente mostra que o efeito do chá e do óleo do pinhão roxo têm o mesmo efeito que o inseticida utilizado pela Secretaria de Saude”, completou Francielle.Pesquisa aponta que pinhão roxo pode combater o Aedes aegypti

Participaram ainda da primeira parte da pesquisa os alunos Maria Wlly Costa e Wallace Baldez como colaboradores. Na segunda parte, que já está em execução, Rafael vai verificar se os extratos anteriormente analisados não são tóxicos para o meio ambiente. A previsão é que até agosto de 2016 a pesquisa seja concluída.

Jornal Meio Norte

AEDES AEGYPTI: Uma ameaça à saúde mundial

Aedes aegypti uma ameaça à saúde mundial

Identificado pela primeira vez no país em abril, o zika vírus tem provocado intensa mobilização das autoridades de saúde no país. Enquanto a doença costuma evoluir de forma benigna – com sintomas como febre, coceira e dores musculares – o que mais preocupa é a associação do vírus com outras doenças. O Ministério da Saúde já confirmou a relação do zika com a microcefalia e investiga uma possível relação com a síndrome de Guillain-Barré. Veja o que já se sabe sobre o vírus:

Como ocorre a transmissão?

Assim como os vírus da dengue e do chikungunya, o zika também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.

Quais são os sintomas?

Os principais sintomas da doença provocada pelo zika vírus são febre intermitente, erupções na pele, coceira e dor muscular. A evolução da doença costuma ser benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente em um período de 3 até 7 dias. O quadro de zika é muito menos agressivo que o da dengue, por exemplo.

Como é o tratamento?

Não há vacina nem tratamento específico para a doença. Segundo informações do Ministério da Saúde, os casos devem ser tratados com o uso de paracetamol ou dipirona para controle da febre e da dor. Assim como na dengue, o uso de ácido acetilsalicílico (aspirina) deve ser evitado por causa do risco aumentado de hemorragias.

Qual é a relação entre o zika e a microcefalia?

A relação entre zika e microcefalia foi confirmada pela primeira vez no mundo no fim de novembro pelo Ministério da Saúde brasileiro. A investigação ocorreu depois da constatação de um número muito elevado de casos em regiões que também tinham sido acometidas por casos de zika.  A evidência crucial para determinar essa ligação foi um teste feito no Instituto Evandro Chagas, órgão vinculado ao Ministério da Saúde no Pará, que detectou a presença do vírus zika em amostras de sangue coletadas de um bebê que nasceu com microcefalia no Ceará e acabou morrendo. Como a situação é muito recente, ainda não se sabe como o vírus atua no organismo humano, quais mecanismos levam à microcefalia e qual o período de maior vulnerabilidade para a gestante. Segundo o Ministério da Saúde, as investigações sobre o tema devem continuar para esclarecer essas questões.

Quais são as recomendações para mulheres grávidas?

O Ministério da Saúde orienta algumas medidas para mulheres grávidas ou com possibilidade de engravidar tendo em vista a ocorrência de casos de microcefalia relacionados ao zika vírus. Uma delas é a proteção contra picadas de insetos: evitar horários e lugares com presença de mosquitos, usar roupas que protejam a maior parte do corpo, usar repelentes e permanecer em locais com barreiras para entrada de insetos como telas de proteção ou mosquiteiros. É importante informar o médico sobre qualquer alteração em seu estado de saúde, principalmente no período até o quarto mês de gestação. Um bom acompanhamento pré-natal é essencial e também pode ajudar a diminuir o risco de microcefalia.

Há risco de microcefalia se a mulher engravidar depois de se curar do zika?

Segundo o médico Érico Arruda, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, o que se conhece sobre a relação entre o zika e a microcefalia é insuficiente para determinar se há risco de engravidar logo depois de se curar de uma infecção pelo zika vírus.

Qual é a relação entre o zika e a síndrome de Guillain-Barré?

Alguns estados do Nordeste que tiveram a ocorrência do vírus zika têm observado um aumento incomum dos casos da síndrome de Guillain-Barré, como Pernambuco, Bahia, Piauí, Sergipe, Rio Grande do Norte e Maranhão. Trata-se de uma doença rara que afeta o sistema nervoso e que pode provocar fraqueza muscular e paralisia de braços, pernas, face e musculatura respiratória. Em 85% dos casos, há recuperação total da força muscular e sensibilidade. Ela pode afetar pessoas de qualquer idade, mas é mais comum entre adultos mais velhos. O Ministério da Saúde está investigando esses casos, mas até o momento não confirma a correlação. A pasta deve divulgar as conclusões desse estudo nas próximas semanas. Especialistas afirmam que é muito provável que exista uma conexão. 

Há suspeita de associação do zika com outras doenças?

Até o momento, não há evidências de que o zika possa estar relacionado a outras doenças além da
microcefalia e da possibilidade de conexão com a síndrome de Guillain-Barré.

O zika já provocou mortes no Brasil?

Até o momento, o Ministério da Saúde confirma três mortes relacionadas ao vírus zika. Um dos casos é o do bebê do Ceará que nasceu com microcefalia, cujas amostras de sangue serviram como evidência da relação entre o zika e a microcefalia. Outro caso é de um homem do Maranhão que também tinha lúpus. Houve ainda o caso de uma menina de 16 anos no Pará.

Como é feito o diagnóstico de zika?

Ainda não há um teste padrão para diagnosticar a doença. “Como o zika é novo, não temos uma padronização nos testes. Para se ter certeza do diagnóstico, é preciso usar a técnica de PCR, que é complexa e não está disponível no mercado”, diz Rodrigo Stabeli, vice-presidente de Pesquisa e Laboratórios de Referência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).No Brasil, somente três unidades da Fiocruz, além do Instituto Evandro Chagas, órgão vinculado ao Ministério da Saúde, têm a capacidade de fazer esse exame. “Esses laboratórios têm a missão de desenvolver um método melhor de diagnóstico para suprir esse problema epidemiológico”, diz Stabeli. Enquanto não existe um teste padrão, o diagnóstico nas regiões em que já se constatou a presença do vírus vem sendo feito por critérios clínicos.

Quais são as medidas de prevenção conhecidas?

Como o zika é transmitido pelo Aedes aegypti, mesmo mosquito que transmite a dengue e o chikungunya, a prevenção segue as mesmas regras aplicadas a essas doenças. Evitar a água parada, que os mosquitos usam para se reproduzir, é a principal medida. Em casa, é preciso eliminar a água parada em vasos, garrafas, pneus e outros objetos que possam acumular líquido. Colocar telas de proteção nas janelas e instalar mosquiteiros na cama também são medidas preventivas. Vale também usar repelentes e escolher roupas que diminuam a exposição da pele. Em caso da detecção de focos de mosquito que o morador não possa eliminar, é importante acionar a Secretaria Municipal de Saúde do município.

Qual é a diferença entre dengue, chikungunya e zika?

Os vírus da dengue, chikungunya e zika são transmitidos pelo mesmo vetor, o Aedes aegypti, e levam a sintomas parecidos, como febre e dores musculares. Zika e dengue são do gênero Flavivirus, já o chikunguna é do gênero Alphavirus. As doenças têm gravidades diferentes. A dengue, que pode ser provocada por quatro sorotipos diferentes do vírus, é caracterizada por febre repentina, dores musculares, falta de ar e moleza. A forma mais grave da doença é caracterizada por hemorragias e pode levar à morte. O chikungunya caracteriza-se principalmente pelas intensas dores nas articulações. Os sintomas duram entre 10 e 15 dias, mas as dores articulares podem permanecer por meses e até anos. Complicações sérias e morte são muito raras. Já a febre por zika vírus leva a sintomas que se limitam a no máximo 7 dias. Apesar de os sintomas serem mais leves do que os de dengue e chikungunya, a relação do vírus com a microcefalia e a possível ligação com a síndrome de Guillain-Barré tem trazido preocupação.

O Aedes aegypti pode transmitir mais de uma doença ao mesmo tempo?

Segundo estudos conduzidos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), é possível que um mosquito transmita dengue e chikungunya ao mesmo tempo a um paciente. Ainda não há estudos, porém, que avaliem a possibilidade de o zika vírus ser transmitido simultaneamente aos outros dois vírus

A Organização Mundial da Saúde (OMS) está monitorando a situação do zika?

Sim. A Organização Mundial de Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde emitiram um alerta mundial sobre a epidemia de zika vírus. Segundo a OMS, somente neste ano foram confirmados casos de zika em nove países das Américas. Brasil, Chile – na ilha de Páscoa -, Colômbia, El Salvador, Guatemala, México, Paraguai, Suriname e Venezuela.

Quando o zika foi identificado pela primeira vez?

O vírus foi identificado pela primeira vez em 1947 em um macaco rhesus na floresta Zika, da Uganda. No Brasil, ele foi identificado pela primeira vez em abril de 2015.

Da coluna “Fullchique” | Piauí Hoje

Parnaíba intensifica campanha de combate ao mosquito Aedes Aegypti

A Prefeitura de Parnaíba, através da Secretaria da Saúde, está realizando uma intervenção nas residências da cidade com o objetivo de combater a reprodução e a proliferação do mosquito Aedes Aegypti. Os Agentes de Endemia e Agentes Comunitários de Saúde estão cumprindo um cronograma de visitações aos bairros para desenvolver ações de prevenção e combate de doenças que o mosquito transmite.
visitações-3Por conta do início do período chuvoso, os agentes estão solicitando que as pessoas mantenham os quintais limpos, bem como estão eliminando focos de reprodução e proliferação. Na manhã desta terça-feira (29) visitaram o Bairro São José. A Secretaria da Saúde intensificou as visitas domiciliares para como estratégia de prevenção.visitações-4 visitações-1 visitações-2

Ascom da Prefeitura