Em meio a combate ao Aedes aegypti, servidores da saúde deflagram greve

Em meio a campanha de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor do vírus Zika, dengue e chikungunya, os servidores estaduais da Saúde do Piauí deflagraram greve por tempo indeterminado em todo estado a partir de quinta-feira (18), reivindicando o reajuste salarial, implantação de planos de carreira, além do retorno do adicional de insalubridade.greve

Vale lembrar que os profissionais de enfermagem do estado também paralisaram as atividades desde o último dia 04 de fevereiro. A categoria exige entre outros direitos, a reposição dos 50% do adicional de insalubridade retirados em janeiro, enquadramento dos profissionais conforme sua carga horária e carreira.

De acordo com o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde do Piauí (Sindespi), a decisão foi tomada após uma assembleia realizada na segunda-feira (15). Uma reunião está marcada para tarde desta terça-feira (16), com o secretário de Administração Franzé Silva, para tentar encontrar uma saída para a reivindicação dos servidores. Uma vez iniciada a greve, ficará em atuação 30% dos trabalhadores da categoria apenas em locais que necessitam de atenção essencial.

É importante destacar que o Piauí notificou até o dia 07 de fevereiro 112 casos suspeitos de microcefalia relacionados a processo infeccioso, sendo registrados seis óbitos e uma confirmação diagnóstica relacionada a microcefalia. Os casos oram notificados em 42 municípios. Teresina (52), Parnaíba(9) e José de Freitas(3) são os municípios que concentram o maior número de notificação.

Portal Meio Norte

Técnicos da Universidade Estadual do Piauí entram em greve a partir de segunda-feira

Os técnicos da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) dos campi de Teresina e interior do Estado deflagraram greve geral, com início na próxima segunda-feira (15). Em manifestação em frente ao Palácio Pirajá na manhã desta sexta-feira (12), os servidores pediam aprovação da reformulação do plano de carreira, reajustes salariais, progressão e promoção funcional, insalubridade, auxílio alimentação e melhores condições de trabalho.

Técnicos realizaram manifestação em frente ao Palácio Pirajá (Crédito: José Alves Filho)
Técnicos realizaram manifestação em frente ao Palácio Pirajá (Crédito: José Alves Filho)

Com a paralisação destes servidores, ficam prejudicados alunos e professores da instituição, que dependem deles para realizar e trancar matrículas, movimentar processos no setor de protocolo, pedidos de reintegração e realizar a progressão de docentes. Atualmente são 364 servidores técnicos a serviço da Uespi.

Segundo Conceição Mendes, vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Estadual do Piauí (Situespi), a greve foi a única saída encontrada pelos servidores. “Vamos parar até pelo menos nos chamarem para uma negociação. Estamos com os salários defasados, tem servidores que recebem, com todos os descontos, em torno de R$ 700. É um absurdo. Não está dando nem para sobreviver”, destaca.

Já Lêda Simone, presidente do Sintuespi, também pede que sejam chamados os 45 servidores aprovados em concurso. “Nós estamos negociando com o poder público desde o ano passado. Somos a categoria que menos ganha em todo o Piauí. Como um pai de família vai sustentar seus filhos com um salário inferior ao mínimo? Foi feita uma tabela com reajustes, mas o Governo do Estado não cumpriu”, ressalta.

Em nota, a administração superior da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) afirma que se reunirá nesta segunda (15) com o secretário de administração do Governo do Estado, Franzé Silva. As reivindicações dos profissionais, tais como a efetivação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários, as condições de trabalho e o reajuste referente a dezembro serão discutidas de modo a sanar todas elas.

A administração superior enfatiza que está empenhada na realização desse diálogo, por reconhecer o valor do trabalho de todos os técnicos e ver neste trabalho um importante componente de todas as conquistas da universidade.

Jornal Meio Norte

Professores do Estado entram em greve em fevereiro

Os professores da rede estadual de ensino fizeram assembleia hoje, 25, pela manhã. Na reunião, ficou decretado greve geral a partir de 15 de fevereiro. A data é emblemática, é o dia marcado para a volta do ano letivo. Na data,haverá outra assembléia, no Teatro de Arena (centro de Teresina), onde os servidores irão em passeata até o palácio de Karnak.

Professores do Estado entram em greve em fevereiro

Segundo a professora Lourdes Chaves, Secreetária Geral do Sinte – Sindicato dos Trabalhadores em Eduação, houve descumprimento do acordo firmado entre governo e servidores. ” O governo (do Estado) está faltando cumprir com acordo do ano passado que é um reajuste de 4% . Ele prometeu 2% em outubro e outros 2% em novembro. E para o professor, nós temos o percentual do MEC que é de 11,36%, que reivindicamos que seja dado a todos os professores de forma linear. O reajuste deve ser concedido a todos os professores, independete de regime de trabalho, se 40h ou 20 horas semanais. Reivindicamos também que o reajuste seja estendido também aos aposentados”, informou.

Apesar dos transornos que devem acarretar aos alunos, professores acham a greve justa. “Há um desrespeito muito grande com nossa categoria. Cada vez que é para termos um pouco de aumento, é um massacre, é essa luta e acho que precisamos disso porque é um direito nosso”. A professora Socorro Sousa questionou sobre a falta de verba para repasse aos servidores e professores da rede pública de ensino. “Se não tem dinheiro pra pagar a categoria, como tem dinheiro para contratar pessoas na escola. Se tem pessoas contratadas na escola, elas vão ter que receber igual a nós. Se não tem, de onde estão tirando dinheiro para pagá-las?”, pondera.

A professora denuncia que muitos servidores terceirizados estão fazendo parte da folha de pagamento das escolas. Os cargos são desde o setor administrativo a cargos funcionais, com exceção dos professores, que seguem o regime seletivo. “Acho que é mais um motivo lutar, reivindicar”, desabafou Socorro.

Educar é Direito

Enfermagem da Rede Estadual entram em greve pela GIMAS

Os trabalhadores em enfermagem do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde em Parnaíba e de outros hospitais regionais do interior do Piauí estão entrando em greve geral a partir desta quinta-feira(24).

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O comunicado da paralisação foi encaminhado na tarde de terça-feira (22) à superintendente Regional do Trabalho e Emprego no Estado Paulo Mazullo, pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Enfermagem do Piauí (Senatepi), João Sérgio de Sousa Moura.

No documento o sindicalista argumenta que a decisão foi tomada em assembleia geral e após expirar à meia noite de ontem o prazo para o Governo do Estado pagar a GIMAS aos trabalhadores de todo o Estado conforme acordo estabelecido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI) e determinada pelo Ministério Público Estadual.

A greve vai atingir justamente um período de maior movimentação nos hospitais da rede pública, principalmente os regionais que são os responsáveis pelo atendimento de toda a população de determinado núcleo municipal.

Ascom

Comando da PM pede prisão do Vereador R. Silva, por liderar movimento dos PMs

Um dos 15 policiais militares que tiveram a prisão solicitada pelo comando da Polícia Militar é o vereador R. Silva (PP). Ele é sargento e um dos líderes do movimento “Polícia Legal”. Na manhã desta quinta-feira (03), uma comitiva de vereadores e deputados foram ao Tribunal de Justiça, onde se reuniram com o presidente, o desembargador Raimundo Eufrásio. O objetivo é solicitar a revogação das prisões.

Os mandados foram expedidos na tarde de ontem (02) pelo juiz da Central de Inquéritos, Luiz Moura Correia. Ainda há dúvidas se o pedido de prisão do vereador R. Silva foi aceito. Segundo informações apuradas pelo PortalODIA, o juiz teria negado somente este pedido, por se tratar de um parlamentar com foto privilegiado. Por outro lado, o vereador informou que está entre os policiais com mandado de prisão decretado. O PortalODIA não conseguiu falar com o magistrado e ainda não teve acesso ao processo.Comando da PM pede prisão do Vereador R. Silva, por liderar movimento dos PMs

A comitiva que se reuniu com o desembargador Raimundo Eufrásio foi formada pelos vereadores R. Silva, Edvaldo Marques (PSB) e pelos deputados Themístocles Filho (PMDB), Rubem Martins (PSB), Robert Rios (PDT), Firmino Paulo (PSDB), Evaldo Gomes (PTC) e Juliana Moraes (PMDB). Eles pediram o relaxamento das prisões e a formação de uma comissão composta pelo TJ, Alepi, Câmara, governo e líderes do movimento para discutir a pauta de reivindicações.

Segundo R. Silva, as prisões são desnecessária. “Na análise dos advogados das associações e do procuradoria da Câmara de Vereadores, que está fazendo a minha defesa, não existe motivo para prender. Não houve baderna, nem depredação do patrimônio público, nem desacato, enfim, nenhum ato que se configure desobediência”, defendeu o vereador.

Até agora existe a informação de que apenas um dos líderes, identificado como Cabo Alder, foi preso. Os demais policiais que tiveram a prisão decretada encontram-se recolhidos. “A decisão foi que cada um buscasse seu abrigo para que as prisões não viessem a ocorrer. Acreditamos que não é dessa forma que se resolve uma crise”

Pela manhã, o governador Wellington Dias, o comandante da Polícia Militar Coronel Carlos Augusto e o secretário de Segurança Fábio Abreu se reúniram no Palácio de Karnak. A pauta do encontro não foi divulgada, mas pode ter relação com o movimento dos policiais militares.

Por: Nayara Felizardo, com informações de Robert Pedrosa e Ihtyara Borges (estagiária)

OPINIÃO: A politicagem que atrapalha na reinvidicação dos direitos

politicaAcho justo e digno a reivindicação dos policiais militares, só acho desnecessário o presidente da associação dos cabos e soldados, cabo Agnaldo, tentar misturar as coisas e querer tirar proveito político atacando infundadamente a administração municipal. Apesar de sabermos que a Prefeitura Municipal nada tem a ver com as reivindicações da Polícia Militar.

No entanto, também sabemos da pilantragem que o Cabo Agnaldo sempre fez com sua politicagem, e que ele aproveitaria esse momento pra tentar agradar os Moraes Souza, atacando quem não tem nada a ver com a situação, que é a Prefeitura Municipal.

É uma pena, porque o comportamento deste indivíduo, tira o brilho do movimento dos dignos policiais.

Por Márcio Bikanca